quinta-feira, 28 de abril de 2011

pra onde o mar me levar...

sou sentimental demais.
sou carne fresca, sangue borbulhando e batidas do coração.
sou explosão.
sou tentação.
sou forte e sou frágil.
sou doce mas, o veneno escorre pela minha boca.
sou amor e sou ódio.
sou vida e sou morte.
sou um pouco do que vivi e um pouco do que ensinei, mas sou muito do que aprendi.
sou dia e sou noite mas, sou mais noite.
sou imã e sou repelente.
alguns amam, outros odeiam.
sou vômito e sou bem estar.
carrego várias sensações.
sou fruto do amor profundo.
como poderia ser diferente do que sou?
sou cansaço e sou energia.
sou alegria e tristeza.
sou um monte de besteira também.
sou lerda e esquecida, mas sou muito carinhosa e verdadeira.
sou lágrimas.
sou sorrisos.
sou excêntrica e poética.
sou pintora.
sou escritora.
sou excitação.
sou mar.
sou luz.
sou noite que reluz.
sou escuridão.
sou ímpar, talvez em alguns momentos seja par.
sou desejo e esperança.
sou paz mas, também e principalmente inquietação.
sou ventania, mas também sou brisa.
sou rocha.
sou água.
sou terra.
sou firme.
sou muito chata e inconsequente as vezes.
sou sensível aos litros.
sou formas imperfeitas e indefinidas.
sou o abstrato da alma.
sou a pétala de rosa.
sou o hoje.
sou o amanhã.
sou várias pessoas em uma só.
sou pecadora.
sou ridícula.
sou apaixonada.
sou crítica.
sou autocrítica ao extremo.
sou aquilo que se vê, sem molduras.
sou intensa.
sou lua.
sou sol.
sou a luz do pôr do sol.
estou fumante e as vezes bêbada também.
sou um amor de pessoa.
sou instinto.
sou o seu primitivo.
o seu primitivo de ser feliz.
sou decidida e quando quero uma coisa não largo nem morta!
também sei ser desapegada.
sou o amor pela vida.
sou a brisa que entra pela janela do carro.
sou o tsunami que devastou o japão.
sou simples.
sou complexa.
sou sonhadora mas, consigo botar os pés no chão.
sou um mundo de imaginação.
sou loucura.
sou seu sonho mais louco.
sou fé mas, as vezes preciso morrer um pouquinho.
ainda sem ter um porto, mas viva e com as velas hasteadas.
e vou seguindo...pra onde o mar me levar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Na estrada com Mundo Livre S/A


Show na Up Club.

Na estrada com Mundo Livre S/A

Parecia mentira, mas não era. Eu estava na passagem de som do Mundo Livre S/A no UP Club em SP em plena quinta feira no dia 24/03/2011 às 19h. Era totalmente surreal pra mim. Afinal não estou em Recife, estou em São Paulo, na selva. Aqui não é fácil você conhecer as pessoas certas, conseguir os contatos necessários pra você entrar nos backstages dos shows ou conseguir um acesso às bandas. Mas eu tinha “o contato”. Nada menos que o produtor da banda, o João.

No caminho até a Up Club (que fica próximo ao meu apt) vejo o Fred 04 sentado na padaria da esquina, mas não tenho coragem de chegar e dizer um “Oi”. Eu já tinha entrevistado ele em outra ocasião, para um projeto da faculdade, mas com certeza ele não se lembraria de mim, então continuei até o club. Aproveitei pra levar uma caixa de chocolate pra galera da banda. Não me custava levar um docinho pra eles não é? E eu tive a ideia certa. Talvez isso tenha feito diferença para o resto dos acontecimentos...

Chegando lá, os instrumentos ainda estavam sendo colocados no palco. Eu não conhecia ninguém além do João, ou melhor, conhecia o tecladista que ia tocar com a banda, o Guga (pois o tecladista Léo D estava doente com alguma bactéria no olho), e o Fred, mas ele não lembrava de mim, então nem conta.

Depois de algum tempo e com tudo montado o Fred 04 chega e o João nos “apresenta” e trocamos algumas ideias. Falamos sobre o show e as músicas que vão rolar e ele me conta que já tem um disco novinho em folha, saindo do forno e que vai tocar 2 músicas novas. Melhor impossível. Depois falamos sobre alguns festivais de música no Brasil e eu cito que fui no SWU ano passado e que eles deveriam ter tocado lá. Afinal o festival abordava a questão da sustentabilidade, assunto esse que é pauta constante na história do Mundo Livre. Depois do papo, ele sobe no palco e começa a testar a guitarra e o cavaquinho.

A formação atual da banda é Junior Areia no baixo, Chef Tony na bateria, Léo D no teclado, Tom Rocha na percussão e Fred 04 na guitarra, cavaco e vocal.

Eles começam a passagem de som com um das músicas novas “Eduarda fissura do átomo” e depois tocaram a outra nova “Carinhoca”. Incrível como o que é bom ainda consegue ficar melhor. É perceptível o amadurecimento do som da banda. Os caras estão com uma qualidade musical muito foda. Depois de 5 anos sem álbum novo, muito em breve eles vão lançar um disco que vai sacudir o cenário musical.


Show na Up Club.

O show da Up Club começou por volta das 01h da manhã e terminou as 03h30. Todo mundo cantarolando e dançando todas as músicas. Alguns fotógrafos estavam fazendo registros bem legais, inclusive eu, com minha básica, mas útil sony cyber-shot. Devido ao meu “equipamento” não deu pra tirar fotos assim tão boas, com muita qualidade, mas ficou o registro, inclusive deu pra fazer alguns vídeos legais.

Na sexta, 25/03/2011 por volta do meio dia, encontro a galera da banda, o produtor João e o empresário Pedro e o roadie Neto num hotel na Augusta. Comprimento todos e vamos pegar de van o técnico de som Buguinha. Depois seguimos viagem pra Campinas. A galera é muito tranquila, ninguém tem estrelismo nem doideras. Fred 04 e Tom Rocha são os mais calados, reservados. O Chef Tony e Junior Areia e o resto da galera brincam e contam piadas. O clima é massa. A viagem é um pouco cansativa, pois a galera não dormiu quase nada na noite anterior. Inclusive eu.

Chegamos no hotel em campinas por volta das 15h. Todos se acomodam nos seus quartos e pedem almoço. Depois eu sigo com João, Neto e Buguinha pra o Campinas Hall, local do show pra acertar o palco. O lugar é lindo. Tem uma energia maravilhosa. Grande, tem capacidade pra 4 mil pessoas. Depois vamos pegar a banda no hotel pra eles passarem o som. Tudo está ok e a banda começa a tocar. Tirei algumas fotos e fiz alguns vídeos enquanto rolava o som. O melhor de você poder acompanhar uma grande banda como o Mundo Livre é que tudo é organizado, tudo sai como programado. Os caras são muito profissionais e trabalham bastante pra fazer com que o concerto de mais tarde seja perfeito.

Nesse mesmo local, a banda já havia subido ao palco junto com Jorge Ben Jor, num show histórico em 2006. A casa estava lotada e o povo foi ao delírio. No show da sexta, dia 25/03 a banda Mundo Livre S/A era a grande convidada de honra da casa, que teria a presença da banda Robertones fazendo a abertura do show.


Passagem de som.

Depois da passagem de som, a banda volta para o hotel pra jantar e descansar um pouco antes de ir tocar. Á 01h da manhã a van chega pra pegar a banda e seguir pro Campinas Hall. Pra minha infelicidade, o motorista da van bate com a porta na minha mão. Na hora, o osso saiu do lugar e o motorista botou de volta, mas peguei gelo no hotel e seguimos pro show.

Chegando lá o camarim estava organizado com lanchinhos e algumas bebidas. Nada melhor antes do show né? A galera acerta os últimos detalhes do show e se concentra pra subir no palco logo mais. A outra banda Robertones, já tinha terminado o show e um dj botava um som.


Show no Campinas Hall.

A banda sobe ao palco por volta das 01h30 e faz um show foda. Com direito a todas as clássicas como “Meu esquema”, “Mexe mexe”, “Terra Escura” e as novas “Eduarda fissura do átomo” e “Carinhoca” que fizeram o maior sucesso. Fred 04 e cia estão inspirados e mandam ver na somzeira. Show pra Paulistano nenhum botar defeito. Ao fim, a galera fica pedindo bis e a banda ainda volta pra levar a plateia ao delírio. A sensação que dava, era que pelo público, a banda tocava até o dia amanhecer. Mas já eram 04h da manhã quando o show terminou e a Mundo Livre precisava pegar a estrada pra Guarulhos, pois o vôo pra Recife saía as 08h55.


Show no Campinas Hall.

Voltamos ao Hotel pra pegar as coisas e descansar 1 hora e de lá pegamos a estrada. Todos ainda com fôlego e fazendo algumas brincadeiras, mas logo na sequência, todos dormem e só acordam ao chegar ao aeroporto. A galera da banda, o produtor e o empresário descem no aeroporto e eu me despeço deles ainda sem acreditar na experiência que tinha acabado de vivenciar. Agradeço a todos e desejo uma boa viagem.

O cara da van ainda iria me levar, junto com o Neto (roadie) e Buguinha (técnico de som) pra São Paulo.
Trip inesquecível, que valeu cada segundo. Isso sim é uma banda de verdade. Caras profissionais e competentes fazendo seu trabalho. E ainda dizem que músico não trabalha...

Um muito obrigada a todos que fazem a Mundo Livre S/A.

Até a próxima.

terça-feira, 5 de abril de 2011

17 anos sem Kurt Cobain


Hoje faz exatamente 17 anos que Kurt Cobain morreu.

Impressionada como nenhum dos "grandes sites" de notícias sequer mencionou o nome dele. Eu sei que ele não é brasileiro e nem fez nada para o nosso país, mas ele foi simplesmente "o cara" do grunge. Com todas as suas maluquices, doideras e esquisitices ele marcou uma época do rock'n roll....

Sei que pra muitos aqui ele não representa nada, mas pra mim representa e muito.

Quando comecei a ouvir Nirvana eu não sabia que Kurt Cobain já estava morto.
Isso foi no ano de 1998. Felizmente eu entrei no rock'n roll através do Nirvana.
Lembro que fiquei completamente alucinada com o som da banda e totalmente apaixonada por Kurt Cobain. Ele é a representação do meu "tipo".
Loiro, guitarrista, esquisito, inquieto, intenso.
Logo que comecei a ouvir Nirvana fiquei como uma louca indo em todas as bancas de revistas comprar qualquer coisa relacionada a eles. Revistinhas com fotos, com cifras (apesar de até hoje não tocar nada, quando fiz aula de violão era Nirvana que eu tentava aprender), revistas com a história da banda.

Kurt Cobain nasceu em Aberdeen, Washington no dia 20 de fevereiro de 1967.
Ainda criança já demosntrava seus dotes artísticos através de desenhos.
Aos dois anos já cantava e aos quatro já começou a tocar piano.
A vida de Kurt Cobain foi tranquila até os 8 anos, quando os pais dele se separaram.
O que tem demais em pais separados? Nada demais.
Mas pra um artista tudo é visto com mais profundidade, com mais intensidade e exagero. Esse fato marcou a vida de Kurt profundamente e tudo passou a ser mais drástico dalí em diante.

A partir da separação, os pais de Kurt começaram a se envolver com outras pessoas e ele naturalmente foi ficando mais introspectivo. Virou devoto de uma igreja cristã, a qual ia com frequência e foi dalí que alguns dos seus discursos surgiram.
O nome Nirvana, por exemplo, foi tirado do conceito budista.
Após alguns períodos conturbados da vida de Kurt, ora morando com o pai, ora com a mãe, ele fica perambulando pela casa de amigos e até chega a morar embaixo de uma ponte, que anos depois serviria de inspiração para criar a música "something in the way".

Aos 14 anos ganhou sua primeira guitarra.

Aos poucos foi começando a escrever suas próprias músicas e foi nessa época que ele conheceu Krist Novoselic.
O primeiro baterista a fazer algo substancial com eles, foi Chad Channing, que gravou o álbum Bleach, lançando pela Sub Pop Records em 1989.
Kurt era muito perfeccionista e não achava que Chad tinha o estilo que o Nirvana queria, então entre uns e outros eles encontraram Dave Grohl. Com quem eles viriam a gravar a obra prima "Nervermind" em 1991 e que ficaria como baterista até o final da banda.

A vida de Kurt foi marcada por diversas loucuras e excessos. Ele sofreu de muitas dores no estômago, durantes anos, o que o levou a ficar viciado em remédio pra dor.
Viveu um relacionamento conturbado, mas apaixonado, com Courtney Love e até teve uma filha com ela, Frances Bean Cobain.
Foi viciado em heroína e remédios como Rohypnol.
Suicidou-se, tudo indica, no dia 05/04/1994, e foi encontrado em seu apartamento em Seattle por um eletricista, no dia 08/04/1994.
Deixou uma carta suicida, endereçada a "Boddah", que dizem, era seu amigo imaginário.
Não era um músico excepcional, mas tinha um carisma que poucos caras do rock tínham. Era cativante, sincero, melancólico.

O Nirvana lançou apenas três álbuns de estúdio, Bleach, Nevermind e In Utero acompanhados de dois EPs, Blew e Hormoaning. Após a morte de Cobain, o Nirvana lançou três álbuns ao vivo, sendo um acústico, o MTV Unplugged in New York. A banda lançou várias coletâneas e box sets como Incesticide, Nirvana, With the Lights Out, entre outras. O último lançamento póstumo do Nirvana foi uma coletânea chamada Icon.

A banda possui vinte e um singles, com os singles de maior sucesso sendo "Love Buzz", "About a Girl", "Smells Like Teen Spirit", que foi a canção de maior sucesso da história da banda, "Come as You Are", "Lithium", "In Bloom", "Heart-Shaped Box", "All Apologies/Rape Me", "Pennyroyal Tea" e "You Know You're Right", que foi lançado após a morte de Cobain.


Que pena que você não está mais aqui Kurt.
Mas eu sei que onde você estiver, tá bom pra caralho!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

I'm in heaven

I'm in heaven!

Nada como um dia atrás do outro.
pqp!!
A felicidade tá transbordando por todos os lados.
O que um show do Brothers of Brazil não pode fazer por você.
hahahhah
Tô soltando fogos de artifício por dentro.
Tô numa ressaca filha da puta, mas que tá valendo demais!
hahaha

Ê maravilha que é essa vida.

I funcking love it!