sábado, 28 de junho de 2014

Comer, Rezar e Amar

Não acredito que Elizabet Gilbert imaginasse o impacto que iria causar na vida das pessoas com esse livro.
Prazer mundano, a devoção religiosa e os verdadeiros desejos. Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica do ano de 2006. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica.
Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida.
Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses.
Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor. Aclamado pelo The New York Times como um dos 100 livros notáveis de 2006 e escolhido pela Entertainment Weekly uma das melhores obras de não-ficção do ano, "Comer, Rezar, Amar" originou o roteiro do filme homônimo, estrelado por Julia Roberts. No filme, além da história fascinante, você poderá desfrutar de belas imagens das cidades, uma trilha sonora deliciosa (incluindo bossa nova), figurinos incríveis (os trajes do casamento na Índia são os melhores, uma explosão de cores e de tecidos bem estruturados) e muita natureza na Indonésia. Ah claro, sem contar os belos homens que ela se envolve (James Franco gato e o interessante Javier Bardem).
Índia
Itália
Indonésia
Índia
Índia
Índia

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O relógio vai continuar fazendo tic tac

A capacidade do cérebro humano vai longe.
As vezes, pensamos que só utilizamos 5% ou nem isso.
Mas levamos um tapa na cara da nossa própria mente.
Somos capazes de evoluir bastante.
De expandir a mente mesmo.
Muitas vezes, simples conversas tolas nos levam a raciocínios e divagações profundas e infinitas.

Somos programados pra não pensar.
Muitas vezes reagimos aos acontecimentos com tamanha insensibilidade que depois paramos pra pensar a respeito e percebemos que agimos como um robô.
Por que eu preciso procurar o caminho mais fácil?
Por que quando encontro algo que acredito, na primeira dificuldade deixo passar?
Ou ainda por que tenho certas atitudes que não estão de acordo com o que realmente quero?
Sou levada pela situação de uma maneira ingênua?
Busco caminhos originalmente contrários?
É tudo uma confusão.

Somos reféns das nossas próprias atitudes. Somos imperfeitos e incoerentes. Traçamos um caminho e nos perdemos no meio.
Temos aquela necessidade ou simplesmente somos levados a crer nela?
A vida é muito complexa e ao mesmo tempo muito simples.
Tem muitas portas e muitos caminhos.
Tem muitas armadilhas e o pior é que a maioria delas, somos nós quem criamos.
E como desatar os nós aos quais nos prendemos?
Como desafiar nossa mente a explorar novos desafios sem sair estraçalhado?
Como seguir em frente numa linha tênue e equilibrada após furacões mentais?
Quem souber morre!

Nós pregamos as peças. E somos nós que temos a responsabilidade e a obrigação de desmontá-las e formar um novo jogo.
Ser feliz é apenas uma questão de como você organiza suas peças.
E quase sempre a maneira mais simples é a que traz melhores resultados pra sua vida. Sem muitos mistérios. Sem muitos pra quê isso. Sem muito drama e sem suposições.
Estou certa que a vida vai muito além do que se vê e que as possibilidade são infinitas.
Sempre.
E tudo depende de você usar um pouco mais que 5% da capacidade do seu cérebro.

Vá além.
Supere seus limites.
Seja mais forte do que seus medos.
Tenha fé em si mesmo.
E nunca olhe pra traz com aquele pensamento de que não deveria ter dito ou feito algo.
Siga em frente e procure renascer das suas cinzas.
Por que não final das contas, o tempo não volta.
O relógio vai continuar fazendo tic tac.
E os dias, estão ficando cada vez mais apressados.

Sinta. Vibre. Ame. Sonhe.
Faça o seu coração vibrar.
Feche os olhos e se permita.

E tristes dos sãos...que não fazem ideia do quanto a loucura pode fazer bem.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Do lado de dentro

Abre essa porta Que direito você tem de me privar? Desse castelo que eu construí Pra te guardar de todo mal Desse universo que eu desenhei Pra nós, pra nós Abre essa porta Não se faz de morta Diz o que é que foi Já que eu larguei tudo pra ti Já que eu cerquei tudo ao redor Abre essa porta, vai, por favor, Que eu sou teu homem, viu? Que eu sou teu homem, viu? Cala essa boca, que isso é coisa pouca Perto do que passei Eu que lavei os teus lençóis Sujos de tantas outras paixões E ignorei as outras muitas, muitas Vai, depois liga Diz pra sua irmã passar Que eu vou mandar Tudo que é seu, que tem aqui Tudo que eu não quero guardar Que é pra esquecer de uma só vez Que este castelo só me prendeu, viu? Mas o universo hoje se expandiu E aqui de dentro a porta se abriu.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Saudades

E quando sua vida começa a passar na sua cabeça como num filme? As palavras não são suficientes. A sua cabeça dá voltas sem sair do lugar. Saudade da minha infância. De brincar na terra, de andar algumas quadras pra chegar em casa. Saudades da época da escola e de todos os amigos que tinha. Saudades das músicas que ouvia. Saudades de tentar aprender a tocar guitarra. Saudades de pegar cds emprestados com alguns amigos. Saudades das viagens pelo interior. Tantas oportunidades perdidas. Tantos elos cortados. Dias inteiros de brincadeiras no parque. Tantas vivências. Tudo tão intenso. Saudades.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Pink

Tão feliz. Tão bom poder fazer o que se gosta. Tão bom ser intensa. Tão bom viver a vida. Tão bom de se olhar, de se pegar, de se viver. Tantos cacos de vidros ficados pra trás. Tantas risadas, tantos odores. Tantas mancadas, tantas flores. Tantas mentiras, tantos sabores. Tão feliz por tão pouco. Tão bom sentir paz de vez em quando. Em silêncio. Filosofias tão errantes. Braços abertos, melodias tão intensas. Eu não sinto saudades, eu sinto falta do agora. Mesmo assim, nenhuma ausência sufoca minha esperança.

domingo, 3 de março de 2013

Nada a declarar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Minha cabeça não consegue desligar. Ela quer, mas a eletricidade não deixa. Os pensamentos são infinitos. Muita coisa acontecendo. Os olhos pesados, desejando uma noite de sono completa. Um sono profundo e contínuo. A cama está vazia, o ar condicionado não funciona. Essa minha busca é uma coisa muito poderosa mas também dolorosa. É como se ainda existissem muitas lágrimas para derramar... Esvaziar o meu cérebro. Sinto uma névoa nos meus olhos. Impotente como uma lagarta que não consegue virar borboleta e morre seca. Estou me perdendo para me achar verdadeiramente. Uma busca minha, voltada para o meu autoconhecimento mais profundo. Um busca sobre o meu verdadeiro ser. A busca da minha essência. E nesse momento é preciso respeito. Não me exigir demais. Nem me criticar demais. Qual a pessoa que eu realmente desejo ser? Qual a minha missão na terra? Por que tanta pressa quando eu sei que a vida é eterna? Precisamos ser amigos do tempo. Senão, ele pode virar um vilão nas nossas vidas. Não sei até que ponto algumas coisas mudaram, estão mudando...mas sinto que esse é o caminho...e é será um caminho libertador. Ainda preciso conhecer algumas coisas, entender outras, sentir, ver e tocar... Tenho muito aprendizado pela frente, muita luta. É preciso ter fé, estar atento e forte. Mas lembrando que de vez em quando eu posso cair, eu posso chorar, eu posso errar...mas que toda vez que caio, que choro e que erro, é tempo de aprender, de reaprender...de enxugar as lágrimas e levantar... Esse caminho não é feito de uma linha reta, ele é cheio de curvas, de subidas e descidas e por isso é preciso perceber que nada nessa vida é definitivo...e que tudo muda conforme nossas necessidades de crescimento...de amadurecimento. Nosso sofrimento é causado apenas por nós mesmos e não cabe a ninguém essa luta. Nossa felicidade depende exclusivamente de nós. Muitas pessoas não pensam em nada. Não pensam se são felizes. Se fazem o que gostam. Se são realizados. Se suas vidas têm sentido. Se estão onde gostariam. Muitas pessoas apenas sobrevivem. Não questionam. Não buscam se conhecer. Vivem como robôs. Comem, bebem, dormem, fazem sexo, trabalham, estudam, compram carros, viajam, vão a casamentos e a funerais. E é tudo isso que elas têm. Talvez eu vivesse sem grandes dramas, se fosse assim. Mas o fato é que não consigo. Desde cedo questiono as coisas ao meu redor. O porquê delas. Desde de cedo me via envolta a tantas perguntas e poucas vezes as respostas eram satisfatórias. E obviamente estou julgando que as pessoas que não "perguntam" muito, que não questionam nada, são ignorantes. E quando digo ignorantes, me refiro a palavra ignorar em sentido literal. Por que elas simplesmente desconsideram, não param para analisar nada. Elas vivem e ponto. Eu, naturalmente não saberia ser assim, mas não fico surpresa em ver pessoas que são felizes dessa maneira. Talvez até eu mesma o fosse. rsrs. Não há nada melhor do que viver sem máscaras. Qual o nome do filme? Viagem ao centro da terra.